Ceras têm sido usadas há séculos tanto como acabamento da madeira quanto para polimento de outro produto aplicado na madeira. São derivadas dos três tipos de materiais naturais – animal, vegetal e mineral – e hoje há vários tipos de ceras sintéticas.

Para aplicação na madeira, é feita uma combinação de ceras escolhidas pelo brilho, cor, custo e resistência ao deslizamento. A mistura de ceras é transformada em uma pasta com o uso de solvente, geralmente terebentina ou aguarrás. Nós optamos pelo Olio Fluido, nosso solvente biodegradável praticamente sem cheiro.

Individualmente, as ceras se distinguem pela dureza, brilho e ponto de fusão, e a mistura deve ser ajustada levando em conta estes fatores. As ceras mais comuns:

Cera de abelha: é extraída dos favos da colmeia, tem ponto de fusão em torno de 65°C. É uma cera relativamente macia, brilho médio, fácil de usar para polimento e acabamento.

Cera de carnaúba: é extraída das folhas de uma palmeira no Nordeste brasileiro, tem ponto de fusão em torno de 82°C. Muito dura, tem mais brilho que a cera de abelha. É muito difícil de lustrar se usada pura.

Cera de candelila: é extraída do arbusto da candelila (Euphorbia cerifera), nativo do nordeste do México e sudoeste americano, tem ponto de fusão em torno de 72°C. Usada há muito tempo para impermeabilizar madeira, tecido e papel. É quase tão dura quanto a carnaúba, tem brilho semelhante.

Parafina: derivada de petróleo, ponto de fusão em torno de 54°C. É mais macia que a cera de abelha e tem menos brilho. Normalmente usada com outras ceras naturais para diminuir o custo e o ponto de fusão da mistura de ceras.

Características do acabamento

  • Fácil de aplicar e manter
  • Fácil de fazer pequenos reparos
  • Acabamento transparente
  • Toque sedoso, valoriza a textura da madeira e/ou do acabamento aplicado antes
  • Pouca resistência a água e umidade
  • Pouca resistência a calor, riscos, solventes, ácidos e álcalis
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